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16 agosto 2015

"Tempo de Glória"!


Imagem Daqui.
 
     Mal sobre suas pernas se postara vigoroso, fazia dos braços asas. Corria  desembestado campina abaixo, transpondo valas e cupinzeiros! Obcecado pelas alturas!

     A alma inquieta saltava de seus sonhos. Ganhava sustentação sobre colinas, vales e riachos!

     Por vezes, árvores frondosas escaladas com competência, lhe acrescia referência de altura e o frescor da brisa lhe secava o suor!

     Enchia a pleno de ar os pulmões. Contemplava o horizonte!  Fingia flutuar!

     Muito tempo depois, dotado de asas sintéticas feitas com ossos de tubos ocos e penugem sedosa, ganhou os céus! Tocou as nuvens. Sentiu-se ave. Venerou o Altíssimo!

     Extasiado, planava distraído, repetidamente!

     Porém, o tempo de glória também é efêmero!

     Agora, as paisagens esculpidas eternamente em sua memória, extrapolam os limites do seu corpo  frágil!

     Sua alma hoje aprisionada, liberta-se do confinamento compulsório de uma vida contemplativa, melancólica, e voa sob um céu metafísico!

     "Posso ir além quando adquiro a capacidade de voar como águia e sonhar feito  criança". Robson F. de Brito.

18 dezembro 2014

Asas da Alma.


      Possuímos em nosso  DNA, a herança genética de todos os animais e vegetais  que despontaram na terra antes de nós, e que contribuíram para a nossa constituição física e intelectual,  desde nossos ancestrais das cavernas  até nossos dias.


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